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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A nudez desde os tempos antigos até às culturas modernas (Parte 2)

Aileen Goodson

(Este capítulo é um excerto do livro de Aileen Goodson - Therapy, Nudity & Joy)

A Nudez na Grécia Antiga

Séculos mais tarde, a paixão do Faraó Akhen-Aton em viver de forma holística foi praticada com entusiasmo pelos antigos gregos. Enquanto muitas culturas reconheceram as contribuições da Grécia Antiga para a lei, a política, a literatura, a arte e a filosofia, não houve muita coisa que tenha ficado gravada sobre o inicio da advogacia grega sobre a liberdade do uso das roupas, quando prático e adequado. O tipo de roupa de ambas as classes - superior e inferior - da sociedade grega, eram de acordo com a simplicidade e frontalidade da filosofia grega – uma peça de roupa inteira que poderia ser retirada em segundos. Mesmo os vestidos extravagantes projetados para ambos os sexos, com clips no ombro, de jóias ou de metal, eram feitos de uma peça inteira de tecido.
"Quando os gregos queriam dançar ou trabalhar, eles simplesmente tiravam a roupa e começavam. Era algo bastante natural, e ninguém ficava chocado por ver uma pessoa nua a dançar ou a trabalhar.
Os arqueólogos encontraram muitos vasos em que retratavam os artistas completamente nus em festivais e os trabalhadores nus nos campos ", escreve Anthony J. Papalas no seu artigo Greek Attitudes Toward Nudity.
Os historiadores reconhecem esta antiga atitude grega em relação ao corpo, principalmente quando escrevem sobre os treinos dos atletas nos ginásios gregos. A própria palavra ginásio tem como raiz a palavra gymnós (que significa "nu"), e que era definido como um lugar onde se praticava exercício despido.
Enquanto a nudez era tão comum na Grécia Antiga nos atletas e nas esculturas que, historicamente, não podem ser negligenciados, os historiadores tendem a minimizar ou ignorar os fundamentos religiosos e filosóficos do nudismo na vida grega. Por exemplo, os ginásios gregos raramente são apresentados como um lugar para o ensino geral, o que de facto acontecia. Paul LeValley, num artigo publicado na revista naturista Clothed with the Sun oferece um retrato mais preciso.
"Os gregos não poderiam fazer maior homenagem aos seus deuses que imitá-los - para se tornarem tão divinos quanto possível, tanto mental como fisicamente. Era o todo na pessoa que importava: uma mente bem desenvolvida num corpo bem desenvolvido. Apolo, o deus dos atletas, era também o deus da música. Na verdade, os atletas treinavam com música. Os ginásios eram sítios onde filósofos como Sócrates paravam muito. Quase todas as grandes escolas da filosofia grega era sediadas em ginásios .... quando a religião grega entrou em declínio e foi substituída pela filosofia, Sócrates defendeu muitas vezes a nudez, como uma forma de honestidade " Com isto fica bem claro que os gregos antigos pretendiam um equilíbrio - um objectivo dourado tanto em realizações individuais, bem como em questões do Estado .”
Começando com exercícios com nudez, um dia típico de um estudante grego é descrito por Papalas no artigo citado acima: "Depois de várias horas de actividades e instrução sobre o corpo, ele banhava-se e ia para a sua sala de aula - na maioria das vezes nu, dado que o clima da Grécia era ameno, não exigia roupas, excepto para alguns dias excepcionalmente frios no Inverno.... professores e estudantes tentaram estabelecer um equilíbrio entre a mente e o corpo. Ao aluno, portanto, era solicitado que dedicasse a mesma quantidade de esforço ao progresso físico e mental. "
Péricles, o famoso estadista grego, general, e atleta, disse que os homens devem trabalhar harmoniosamente para "a beleza perfeita dos nossos corpos e para as virtudes víris da nossa alma .... Somos amantes da beleza sem ter perdido o gosto pela simplicidade, e amantes da sabedoria, sem perda de vigor víril. "
Darius, o rei persa, fiando-se num relatório de um espião enviado para observar o treino dos gregos para a batalha, equivocadamente concluiu que, dado a sua atitude para com a nudez e a democracia, os gregos eram fracos.
O infiltrado voltou para Darius com um relato de como os gregos gastavam o seu tempo a treinar nus "ou sentados, parcialmente vestidos, ouvindo idiotas proporem ideias ridículas sobre a liberdade e igualdade para o cidadão." Com base nestas informações, Darius esperava que os gregos fossem um alvo fácil, mas o seu riso transformou-se em medo e desilusão quando o exército persa foi empurrado para o mar, na Batalha da Maratona por adversários bem treinados.
Embora aos homens da Grécia Antiga fossem oferecidos um treino excepcional como cidadãos (com a excepção óbvia dos escravos do sexo masculino), às mulheres gregas foi negada a educação de alto nível dos ginásios. Essa desigualdade foi especialmente justificada pelo raciocínio de que as mulheres tinham menos necessidades de educação, porque elas não foram autorizadas a participar em actividades cívicas juntamente com os homens. Tal discriminação, no entanto, diminuiu com o aparecimento do movimento dos direitos das mulheres.
Entre as conquistas obtidas pelas mulheres deste grupo foi a criação de competições atléticas femininas. Durante esses jogos, as mulheres realizavam as provas confortavelmente nuas, como era a prática dos homens. "A admiração grega para o corpo humano e a vontade de exibi-lo estavam intimamente ligadas com a honestidade e a inteligência grega.” Ninguém achou errado que as raparigas de Esparta fossem nuas para danças públicas ou procissões. Os jovens que se reuniam para observar estes eventos, não observavam nem luxúria ou libertinagem. Plutarco (o biógrafo e historiador grego) escreveu que “o aparecimento dessas donzelas foi recebido com admiração, respeito e sem vergonha. "
Eventualmente, a nudez também se tornou parte da tradição dos Jogos Olímpicos. Historiadores antigos sugerem que os Jogos Olímpicos já existiam em 1100 A.C. como concursos de tratados de paz autorizados pelos reis das cidades de Pisa, Elis, e Esparta. O nome dos jogos derivou do Vale de Olympia, onde foram iniciados. O primeiro Festival Olímpico do qual existem registos, foram realizados em 776 A.C.. Pensa-se que, pelo menos, desde aquele tempo em diante, os Jogos Olímpicos foram especificamente dedicados aos deuses gregos.
Através de dados históricos, pensa-se que os atletas de Esparta terão sido os primeiros a descartar as roupas enquanto treinavam para as competições. É possível que isso tenha ocorrido já no século VII A.C.. A partir do momento em que estes atletas ganharam uma proporção anormalmente alta de prémios devido aos seus corpos não serem restringidos por roupas, outros atletas gregos começaram a imitar a nudez dos espartanos. Depois disso, a nudez fazia parte da tradição olímpica até 393 D.C., quando o imperador romano Theodosium, governante cristão da Grécia, proibiu os Jogos Olímpicos, porque os considerava como cerimónias pagãs. Os ginásios e tudo o que estivesse relacionado com os jogos eram tratados com desprezo. Foi só em 1896, cerca de 1500 anos mais tarde, que os Jogos Olímpicos foram reavivados - mas sem nudez!
"A beleza para os gregos era a verdadeira essência da virilidade. O perfeito equilíbrio do corpo e mente seguiu a antiga crença grega 'meden agan', que significa "nada em excesso”. Além disso 'Kalos k'agathos' que significa “bonito e generoso” ou “belo e virtuoso” foi a pedra de toque e o segredo da proeminência da Grécia Antiga por mais de 500 anos".

Tradução livre casaisnudistas
Via Primitivism

sábado, 24 de dezembro de 2011

BOAS FESTAS


CASAIS NUDISTAS DESEJA A TODOS OS QUE NOS DÃO O PRAZER DA SUA VISITA OU QUE NOS ACOMPANHAM MAIS REGULARMENTE (E SUAS FAMILIAS), UM FELIZ NATAL - SE POSSÍVEL NUDISTA, COM MUITA PAZ, AMOR E ALGUMAS PRENDAS NO SAPATINHO, E QUE O NOVO ANO DE 2012, TRAGA MAIS COMPREENSÃO E RESPEITO PARA COM OS NUDISTAS, E MELHORES CONDIÇÕES PARA A PRÁTICA DO NUDISMO.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Naked Holidays - Uns Pais Natal pouco santos ...

Por Frank Scheck
Via Tweet/Broadwayworld


Já viu a Clara e o Quebra Nozes tantas vezes que chegue até ao fim da sua vida? Cansado de ver as Rocketes com os calcanhares para cima em pontas no seu espéctaculo natalício, novamente? Bah, como se não houvessem mais espéctáculos…
Ei, mas estamos em Nova York, por isso não há problema. Existem muitas alternativas de espectáculos natalícios criados para quem goste do seu eggnog com algo mais.
E espectáculos com algo mais é com certeza o “Naked Holidays,” uma comédia de humor negro para a época natalícia. Este ano, a quinta edição promete mais música, mais dança e – presumivelmente o mais importante para quem assiste um espéctaculo com este título – nudez. Apresenta canções e sketches dando uma volta anárquica às tradições festivas, incluindo o “Dead-Nosed,” no qual as renas do Pai Natal planeiam o assassinato da rena Rudolph, and “Fear the Nog,”  uma sátira que coloca o Pai Natal como um Big Brother, que considerando que ele sabe sempre quem é bom ou mau, até faz sentido.

Naked Holidays, um espectáculo com canções decididamente seculares e sketches recordativos, que nasce de um encontro improvável de uma britânica alegre (Ruthie Stephens) e um mexicano adorador de heavy-metal (Alessandro Colla) que lideram o elenco de dezanove jovens atraentes performers, a maioria dos quais você vai ver nu até o final da noite, numa breve orientação sobre a história das festas que ocorrem no mês de Dezembro.
As razões não oficiais para a celebração do nascimento de Cristo ocorrer a 25 de Dezembro, eles concluem, tem origem nos existentes festivais pagãos do solstício, que continham muita bebedeira, orgias, comédias brutas e espectáculos.
E é com esse espírito que a companhia nos encoraja a pegar mais uma bebida no bar do teatro, a soltarmo-nos e passarmos um bom bocado. Este não é um bacanal artistico celebrando tradições literárias eróticas. A única maneira de desfrutar das Naked Holidays é verificar à porta se leva o seu bom gosto, e nada mais é necessário.
Existem outros sketches onde se incluem uma confrontação entre os novos brinquedos que se recebem no Natal e os presentes mais velhos, cansados e negligenciados, uma revolta contra um departamento de uma loja e uma pequena peça com pessoas nuas a dançarem em segundo plano, enquanto Hanna Stone e Morger Levi actuam um drama doméstico como marido e mulher. ("Eles não vão entretê-lo! Eles não vão iluminar-vos!" grita um frustrado Ed Stone para a plateia distraída.)

Com muitos escritores e directores, a noite pode proporcionar um sentimento ligado ao passado, e enquanto cada quadro proporciona algumas risadas, existem algumas partes que podem esfriar um pouco, mas normalmente existe um corpo nu ou quase nu, essencialmente para prender os espectadores, enquanto se espera pelos melhores momentos.
Num interlúdio musical, quatro rapazes usando apenas tangas natalícias harmonizam com Mel Torme e Bob Wells, "The Christmas Song" e um trio de meninas com peças de presépio de plástico, presas aos seus minúsculos biquínis que nos dão uma interpretação solene de "Oh Little Town of Bethlehem."
Mas no meio desta raça toda, o momento mais memorável, é um momento muito inocente, onde a doce e sorridente Alexandra Scott - o primeiro membro da companhia a aparecer completamente nua – se apresenta à audiência, e nos informa que está prestes a fazer algo com que sempre sonhou, e se senta ao piano e toca o solo de "Skating" de O Natal de Charlie Brown. É uma das alturas em que nos questionamos quando surgirá a piada cruel. Como tal não acontece, ficamos com a agradável sensação que todos os pais devem sentir ao verem os seus filhos, nus, a tocar um solo num concerto de Natal.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Pais Natais nus tentam recorde em São Francisco

Notícia Correio da Manhã
13/12/2011


Barretes de Pai Natal e… pouco mais. Foi desta forma que várias dezenas de norte-americanos se reuniram no fim-de-semana em North Beach District, São Francisco.

O objectivo era simples: bater o recorde mundial de maior concentração de Pais Natais nus.
De acordo com os organizadores do desfile, a ideia surgiu devido à "longa tradição de exibicionistas e prostestos nus" em São Francisco, onde a nudez pública é legal (só em propriedade privada é que não se pode estar nu sem autorização do proprietário), havendo só a obrigação legal de utilizar algo que se coloque no sitio onde a pessoa se sente.
O livro do Guiness avalia agora se foi estabelecido um novo recorde.

A nudez desde os tempos antigos até às culturas modernas (Parte 1)

Aileen Goodson

(Este capítulo é um excerto do livro de Aileen Goodson - Therapy, Nudity & Joy)

A Nudez nos Tempos Primitivos

Muitos de nós podem desconhecer que a nudez é uma condição normal que prevaleceu durante a maior parte da existência da humanidade. Qualquer coisa desde a completa nudez até ao cobrir casual do corpo foi uma componente marcante do estilo de vida existente desde os tempos pré-históricos, através das civilizações greco-romanas e em parte da Idade Média.
 Ainda hoje, em várias áreas remotas de climas mais quentes, persistem sociedades nuas, como tribos primitivas, e que cujos membros não vestem roupas. Estas sociedades salientam, entre outras coisas, a mudança drástica das nossas atitudes para com a nudez e a organização social ao longo da história humana. Infelizmente, as leis puritanas de decência da civilização moderna têm rotulado essas zonas tropicais onde se cultiva a nudez como culturas ofensivas e inferiores. Missionários, colonizadores e comerciantes têm efetivamente forçado os códigos de vestir ocidentais onde as culturas primitivas são encontradas. Devido a estas diligências, estamos agora em condições de viajar por todo o mundo - para ilhas exóticas, juntar-se a safaris Africanos, e explorar selvas da América do Sul - sem ter de enfrentar a "vergonha" de ver a nudez tribal.
Indesculpável, a maneira como a civilização invade muitos destes lugares recônditos, as culturas indígenas são muitas vezes severamente danificadas ou destruídas pelo vírus invasor de uma sociedade tecnologicamente superior. Seduzidos por bugigangas e conveniências modernas, as populações nativas, quase que invariavelmente sucumbem aos costumes, roupas, doenças e problemas de nossa cultura intrusiva.
Em 1988, a edição de 3 de Janeiro do The Los Angeles Times, relatou que os Yanomamis do remoto território de Roraima a norte do Brasil, uma tribo primitiva e nua, estão em perigo de extinção porque o governo descobriu ouro e diamantes nas suas terras. Os Yanomamis são a maior tribo conhecida ainda isolada do mundo exterior: "Os Yanomamis caçam com flechas envenenadas, e muitos usam ferramentas primitivas. Eles evitam as roupas, decoram os seus corpos com corantes de frutas e flores, e vivem sob barracas de enormes palmas em comunidades de 50 pessoas. A população de Roraima é de cerca de 100.000 habitantes. Antropólogos, a Igreja Católica, e grupos de direitos indígenas temem que a aculturação forçada por um ataque do homem branco irá reduzir ainda mais a população Yanomami, em grande parte através de doenças. Devido ao seu isolamento, os índios não têm nenhuma imunidade contra os vírus comuns e podem facilmente morrer de gripe ou de uma constipação. A tribo Tupari do Rio Branco, na selva amazônica no Brasil, fornece outro exemplo do modo de viver nu entre os aborígines. Tibor Sekelj, que viveu com os Tupari, durante quatro meses, escreveu: "Não é à toa que os Tupari nunca tenham criado qualquer tipo de roupa, pois o clima é sempre quente. A sua nudez natural encaixa-se perfeitamente no ambiente que os rodeia e, com excepção de algumas cerimónias ou de decoração corporal, eles nunca pensam em cobrir-se."
Os homens Tupari partem antes do amanhecer para caçar. Os homens e meninos que ficam na vila, trabalham para preparar o terreno para plantar, recolhem lenha ou constroem materiais. Enquanto isso, as mulheres cuidam das crianças, apanham fruta, fiam algodão e descansam na rede. Por volta das três horas da tarde, o dia de trabalho deles termina, homens e mulheres reúnem-se, bebem chica fermentada, fazem arcos, flechas, colares, efeites para a cabeça, e decoram os seus corpos. É uma vida de simplicidade sem pressas.
Notável é que tais cenas idílicas de antigos e talvez tempos pré-históricos ainda co-existem com o nosso estilo de vida modernizado e cheio de stress e com complexas estruturas governamentais.

A Nudez no Antigo Egipto

Um conto antigo e fascinante de adoração do sol e nudez foi desenterrado em 1887, em Tell-el-Amarna, uma pequena aldeia egípcia nas margens do Nilo a cerca de 200 quilómetros a sul do Cairo. Nesse sítio, uma mulher árabe acidentalmente encontrou os arquivos do Faraó Akhen-Aton (1385-1353 A.C.) dentro de invólucros de barro cozido. Soube-se através da tradução subsequente desses arquivos que o jovem Faraó e a sua brilhante e de rara beleza rainha, Nefertiti, consideravam o sol, Aton, a fonte verdadeira da vida e, assim se justificava a prática de nudismo para melhorias físicas e espirituais.
Devido à descoberta desses invólucros e outros artefatos em Tell-el Amarna, a sede do governo do Faraó Akhen-Aton, é agora bem sabido que ele não era apenas um grande reformador religioso e místico, que disputou o panteísmo do sacerdócio tradicional, mas também um poeta de grande sensibilidade. Nas pedras espalhadas, que em tempos formaram a parede original do Templo de Aton, os arqueólogos têm encontrado e decifrado o famoso "Hino a Aton, o deus do sol", uma parte do que aparece nas escrituras hebraicas como Salmo 104 do Antigo Testamento. "Através deste poema", escreve J. Herman em King & Queen of the Sun ", o Faraó revela ser um amante da beleza na natureza, na arte, e no homem".
No entanto, alguns dos arqueólogos que desvendaram a história do Faraó Sol tiveram dificuldade em aceitar o que encontraram e tornaram-se muito críticos em relação a Akhen-Aton e Nefertiti. Educados num ambiente de noções victorianas e puritanas, condenaram estas fascinantes figuras história do Egipto, porque eles descobriram que não só o Faraó e a sua esposa, mas também os seus filhos e funcionários andavam com muito poucas roupas (transparentes e outras peças do género!) ou sem roupas nenhumas, que eles praticavam a nudez no palácio real, nos jardins reais e na píscina, e que eles amavam a beleza física, valorizavam a boa comida e o vinho, o que os levou a uma existência franca e alegre.
A espontaneidade, a liberdade e os valores humanisticos defendidos no estilo de vida deste casal trouxe críticas mordazes e retaliação dos padres conservadores da "velha escola da religião". Após a sua morte Akhen-Aton foi sucedido pelo filho Tutankh-Aton ("King Tut", famoso pelo ouro e jóias fabulosas encontrados no seu túmulo no século XX), e que foi coagido pelos sacerdotes para erradicar as reformas de Akhen-Aton.
"Eles praticavam uma religião e modo de vida nudista que estavam muito à frente do seu tempo", escreve o Dr. deHoratev sobre o Rei Sol e a sua Rainha. "Eles surgiram numa época em que não eram muito bem entendidos" acrescenta, algo desanimado, embora esperançado que as gerações futuras possam ser mais compreensíveis da sua mensagem: "... o nosso tempo dá-lhes um reconhecimento miserável."
Embora seja sabido que Akhen-Aton e Nefertiti não foram primeiros egípcios a apreciarem nus os raios do sol (no século XIV, A.C. uma escultura de um padre sumério nu, é preservada no Museu Britânico, e no século XV, A.C. uma pintura de uma menina egípcia nua a tocar alaúde é encontrada na parede de um tumulo em Tebas), ele e sua sedutora consorte tiveram na realidade os seus "dias ao sol", dando vida a um conceito recém-idealista de comunidade.

Tradução livre casaisnudistas
Via Primitivism

sábado, 3 de dezembro de 2011

Breast-seller: Nova-iorquinos encontram um Clube de Leitura em Topless

Via Twitter

Um grupo de senhoras liberais tiveram uma abordagem à alfabetização “romanceada” fundando um clube de leitura pública para as mulheres de topless.


As mulheres têm os mesmos direitos que os homens quando se trata de nudez na Big Apple e é perfeitamente legal para as mulheres passearem pela cidade em topless.
As senhoras, com idades entre 19 e 42, encontraram-se por toda a Big Apple para desfrutarem de um local de leitura, enquanto se bronzeavam.


A porta-voz do grupo, Alethea Andrews, disse: "Os rapazes andam pelo parque em tronco nu o tempo todo, enquanto as meninas ao seu redor suam de blusa e sutiã.
É uma parvoíce quando a lei diz que podemos estar desnudados como eles.
O objectivo global do grupo é para que as meninas que queiram tirar proveito da legalidade de estar em topless em Nova York, de o fazer ao mesmo tempo que leêm livros.
Queremos que esta acção vá de algo tabu para algo sem consequência social."

As mulheres em topless têm feito uso do tempo quente em Nova York, tendo efectuado oito encontros ao longo das últimas semanas - incluindo um nos degraus da Biblioteca Pública de Nova York.
Alethea diz: "Onde melhor se pode comemorar os livros? Eles têm uma estátua gigante de uma mulher nua na fonte então por que a opinião pública se chocaria por haver algumas mulheres semi-nuas ao lado dela?
Estávamos todos um pouco nervosos, por ser um lugar tão sério, mas ninguém disse uma palavra.
Pensávamos que alguém nos poderia ter para saírmos, mas isso nunca aconteceu e a reação geral do público tem sido positiva.
"Têm havido alguns comentários desagradáveis, mas pessoalmente tudo foi muito agradável e com grandes sorrisos."

Adrian Hearn
Este grupo de senhoras continua a unir o prazer de fazer topless com o prazer da leitura e pode ser acompanhado em:

http://coedtoplesspulpfiction.wordpress.com/

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Quando a nudez nos dá jeito...


Quando ainda existe muita gente a criticar a nudez eis que surgem pelas ruas de Lisboa um cartaz em que, mais uma vez, se utiliza o corpo parcialmente desnudo para promover um evento que se realizará nos próximos dias.
Antes de opinarmos àcerca da mensagem passada pelo cartaz, temos que nos manifestar, mais uma vez, em relação a uma sociedade que muito critica e opina (muitas vezes mal) acerca da nudez ou sobre o direito das pessoas puderem "manifestar" a sua nudez à vontade e em sitios próprios para o efeito, mas que não se importa quando a nudez é utilizada para publicitar um evento, e até se espalha essa mesma nudez pela cidade.
Em relação à mensagem passada, existe a noção que toda a gente tem de que a nudez vende, e quando se fala em vender, não quer dizer que seja directamente, mas também chama a atenção sobre algo que se queira anunciar, faz as pessoas olharem, provoca curiosidade.
Mas neste caso foi-se um pouco mais longe ligando a nudez à crise ou pelo menos aludindo que a crise provoca nudez, o que não é inteiramente certo que aconteça e muitas vezes até nem tem ligação nenhuma.Depois podemos ter algumas pessoas mais extremistas que podem considerar que quem costuma praticar nudismo o pode fazer por atravessar algum tipo de crise, mas isso seria levar o cartaz ao limite (talvez sejam essas pessoas que tenham alguma crise de massa cinzenta).
Para nós como nudistas, não nos chateia que a nudez seja utilizada no que quer que seja, desde que bem utilizada, no entanto deixemo-nos de cínismos - a nudez não pode ser boa quando a vemos com o olho direito e má quando a vemos com o olho esquerdo, ou seja quando nos interessa ou quando não nos interessa.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Egípcia despe-se em nome das mulheres e da liberdade


por DN.pt
14/11/2011

Aliaa colocou esta fotografia nas redes sociais a poucas semanas das primeiras eleições democráticas da história do Egipto, que se realizam a 28 de Novembro.
De acordo com a edição online do El Mundo, Aliaa Elmadhy, uma jovem egípcia que se auto-intitula "secular, liberal, feminista, vegetariana e independente", difundiu através do seu blogue e páginas do Facebbok e Twitter uma fotografia onde surge completamente nua - apenas com uns sapatos vermelhos e umas meias. Tudo com dois grandes objectivos: a luta pela liberdade no Egipto e contra a discriminação das mulheres.
Mas esta sua ousadia já mereceu fortes críticas de vários quadrantes da sociedade egípcia. Mesmo os mais liberais não viram com bons olhos esta "campanha", já que a nudez é um tema tabu no país.
"Tenho o direito de viver livremente em qualquer sítio. Sinto-me feliz e realizada quando sei que sou realmente livre. Os rectângulos amarelos nos meus olhos, boca e orgão sexual significam a censura do nosso conhecimento, expressão e sexualidade", referiu.
Esta não é a primeira vez que Aliaa cria polémica - foi ela também a autora da campanha via Facebook que defendia que os homens também deviam usar véu, uma forma de protesto contra o uso do "hiyab" por parte das mulheres.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Nota dos Administradores

Devido a excesso de trabalho, que nos provoca um excesso de cansaço, aliado a alguns problemas pessoais que nos deixaram um pouco em baixo e que nos tiraram inclusive a vontade de visitarmos a nossa própria página, não temos dado a devida atenção nem temos feito a devida actualização do nosso blog. Estamos pouco a pouco a tentar voltar ao ritmo que já tinhamos, e iremos começar a postar alguns textos que já temos feitos e outros que estamos a ultimar. Agradecemos a vossa persistencia, a vossa paciência e as vossas visitas, e pedimos desculpa por este tempo de algum vazio.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Como praticar nudez em família



Apesar das boas intenções de muitos pais, que proíbem a nudez na família, essa proibição pode ter consequências negativas nas crianças.
Num mundo urbanizado e saturado como o nosso, as crianças com estas proibições podem manifestar um “apetite” para os assuntos relacionados com a nudez (dos quais a maioria não é saudável).
Depois, quando isto acontece, é preciso um grande trabalho para os pais afectados, mas você pode superar isso e ajudar seus filhos a evitar algumas dessas armadilhas da vida moderna. Felizmente, como pai, você tem a oportunidade única de proporcionar um ambiente saudável para a nudez no refúgio da sua própria casa.

Nota: Este guia destina-se principalmente como uma ferramenta para os pais que querem ensinar a seus filhos uma compreensão sadia da nudez humana. Como tal esta é destinada principalmente para uso por parte dos pais em sua casa.
O objetivo aqui não é promover a nudez em público, no entanto depois se se sentirem confortáveis poderão fazê-lo nos sítios próprios.

Passos

1. Incentivar a nudez familiar sem ser anormal. Crianças de tenra idade ainda não adquiriram uma compreensão sofisticada da modéstia, e realmente não se importam que os vejam nus. Este é o momento em que o pai pode moldar a sua consciência sem torná-las auto-conscientes da nudez, e por sua vez irá ajudar as crianças a associar a nudez a actividades de rotina e não a uma actividade exclusivamente impertinente, ajudando a que formas ilícitas de nudez possam perder o seu apelo mais tarde na vida.

2. Permitir que os seus filhos - desde o nascimento - possam vê-los nus em situações ordinárias (por exemplo, vestir, tomar banho ou usar a casa de banho), ou qualquer outra actividade onde a nudez seja uma parte natural. Por se sentir confortável com o seu próprio corpo vai naturalmente transmitir a mensagem aos vossos filhos de que a nudez é realmente algo bom e não algo a temer. Há naturalmente épocas na vida em que as roupas devem ser usadas para protecção, para o conforto ou simplesmente para cumprir normas sociais. No entanto, ao conversar com seus filhos sobre a nudez em casa como algo confortável, os seus filhos vão crescer compreendendo que estar nu no lar não é algo "horrível, e extremamente embaraçoso."

3. Comece permitindo / estimulando a nudez familiar durante o treino do bacio e continue ao longo da idade escolar. Você ficaria surpreendido com a rapidez com que o treino do bacio se enraíza, quando à criança é permitido andar nua em casa, mas ... esteja preparado para eventuais "acidentes", e para lidar com estas situações com calma e sem raiva ou repulsa.

4. Quando eles começam a reconhecer as diferenças entre eles e vocês, explicar-lhes a razão para estas diferenças. É sempre aconselhável o diálogo franco e sincero, e sempre que possível as explicações certas, como a razão para o peito da mãe das mulheres serem maiores ou a existência dos pêlos púbicos nos crescidos.

Dicas

• Importante para mostrar que a nudez é algo agradável, são situações que permitem a participação de toda a família em conjunto. Uma piscina coberta é o ideal, mas infelizmente não é uma solução válida para a maioria das famílias (nem as piscinas ao ar livre). Saunas também são excelentes para isso, mas também não são muito comuns nos diversos países. Uma ideia mais barata e prática, e que funciona durante todo o ano é uma banheira de água quente. As crianças vêem isso como um sítio onde podem brincar com os seus brinquedos na água e a presença dos pais pode proporcionar-lhes um banho diferente.

• Um outro benefício grande para a nudez em casa e para o entendimento saudável do corpo nu é que quando chega a hora de explicar a reprodução humana, haverá menos tensão nas crianças. Eles não terão o constrangimento da vergonha ao discutir (o que para outros podem ser) 'vergonhosas' partes do corpo. O facto de não existir tabu sobre a nudez, manterá as linhas de comunicação abertas durante a adolescência.

• Há muitos bons livros sobre a gravidez e a adolescência que se distanciam do aspecto sexual das mudanças fisiológicas da puberdade. Estes livros proporcionam um olhar muito neutro quase clínico sobre o peito das mulheres ou o crescimento de pêlos púbicos durante a adolescência, e chegam a incluir fotos muito simples e sem qualquer tipo de conotações sobre as várias etapas do crescimento dos jovens e até mesmo de nascimentos reais. Influências como essas ajudam a separar a nudez do sexo na mente da criança, e fornecer um quadro onde a nudez na família pode prosperar em benefício de todos.

• Perceba que nem toda a vergonha é má. A boa vergonha deve ser enraizada para nos ajudar a evitar situações comprometedoras. Mas outras vergonhas é o resultado do condicionamento social durante a infância, e que como resultado nos predispõe ao compulsivo uso das roupas.

• Respeite os outros padrões. Uma boa abordagem é focar que muitas outras pessoas não estão acostumadas à nudez, e que devemos respeitar os seus desejos. Isso pode significar manter as cortinas fechadas, ou fechar a porta da casa de banho quando os convidados estão presentes, por exemplo - uma prática que incentiva a cortesia, mas não a vergonha.

• Os adolescentes desenvolvem naturalmente um aumento de modéstia na altura da puberdade. Não force ninguém a ficar nu. Andar vestido em casa por um tempo pode ajudar a transição.

• Para as famílias onde as crianças são mais velhas, pode ser difícil mudar as atitudes. Em alguns casos, grandes decisões podem precisar de ser feitas, a fim de se libertarem alguns hábitos. Tais mudanças podem incluir libertar o lar de revistas, televisão ou outros meios de comunicação que subtilmente promovem que a "nudez é sexo". Os adolescentes podem ainda ver os pais como um modelo por isso, as atitudes dos pais podem repercutir-se nos filhos.

• O objectivo é proporcionar às crianças a oportunidade de ver a nudez de uma forma que é quase inexistente na nossa sociedade: torná-la neutra, parte não sensual da vida quotidiana e colocá-la no seu contexto apropriado. Isto vai ser um longo caminho para que eles compreendam isso, porque as tentações são encontradas muito facilmente fora das paredes de sua casa.

Avisos

• Tenha cuidado com quem você compartilha as práticas da sua família. Nem todas as pessoas irão facilmente chegar às mesmas conclusões que você. Na nossa sociedade, nudez e sexo ainda são considerados algo que está relacionado, o que deriva em parte de atitudes puritanas, mas também de décadas de influência hedonista pelos movimentos sexuais.

• Embora isto deva ser óbvio para qualquer pai ou mãe bem-intencionada, é recomendado todo o cuidado durante os momentos de intimidade e de relações conjugais. Uma vez que os órgãos genitais são uma grande fonte de prazer nessas alturas, há que ter o cuidado de acentuar as funções primárias (como o canal do parto e a micção) dos órgãos genitais às crianças mais novas. Qualquer coisa além disso pode dominar o seu desenvolvimento emocional e trabalhar contra o ambiente sadio que você está tentando manter. Durante os momentos de intimidade conjugal é melhor deixar as portas fechadas.

• Evite expor as crianças às fontes de internet que apresentam supostas fotos de arte mas que subtilmente contêm mensagens de carácter pornográfico, e que olhos menos treinados poderão não reconhecer imediatamente. O melhor exemplo deve ser sempre dado por você e pelo seu cônjuge.

• Incuta normas de higiene adequadas. Ao fomentar a nudez em família, deve sempre incentivar o uso de uma toalha para se sentar. Como qualquer pai sabe, as crianças nem sempre usam os melhores métodos de limpeza depois de irem à casa de banho. Não fique embaraçado ao ensinar os bons métodos de higiene pessoal aos seus filhos. Eles contam consigo para que os ensine adequadamente e correctamente.

Fonte WikiHow
Tradução livre casaisnudistas

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Outono


Pois é, na próxima sexta-feira, chega o Outono, e com ele os dias pequenos, o frio, o vento e a chuva. Mas a natureza também necessita do seu tempo de nudismo, pois é no Outono que as árvores ficam despidas, deixando cair as suas folhas. (Como seria engraçado se as pessoas mais pudicas no Outono dissessem aos seus filhos – Não olhes agora que as árvores estão nuas !!!)
Sendo assim o Verão de 2011 já está a terminar, Verão que este ano foi só de nome pois o tempo não ajudou nada, e ainda vamos ver se o tempo quente não se irá manter por mais alguns dias.
Mas o ciclo continua, e um verdadeiro nudista não faz nudismo só no Verão, mas sim todo o ano, no exterior quando o tempo permite, mas também no interior de sua casa.
Este ano devemos salientar a mudança notada na praia do Meco com o voltar dos nudistas à sua zona original, coisa que parecia estar condenada no Verão passado.
O nosso Verão este ano não foi dos melhores devido a afazeres profissionais que nos estragaram as férias em família, mas esperamos que tenha sido um ano sem exemplo e que nos próximos possamos compensar o tempo não aproveitado, no entanto deu para fazer uma visita e conhecer uma praia que ficou marcada no nosso roteiro, que foi a praia do Salto.
Agora resta olhar pela janela para o tempo farrusco e esperar pelo próximo Verão para que possamos ter a oportunidade de dar um pouco de cor a todo o corpo.
Até lá aproveitem para fazer nudismo em casa. Nós, é o que vamos fazer.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

E já lá vão dois anos...


E sem darmos muito por isso, que o tempo passa por nós num foguete (ou nós é que passamos por ele, com pressa), faz agora dois anos que começámos este nosso blog.
Nosso pois ele é propriedade nossa que o criámos, mas também é nosso, de todos os que nos dão o prazer da sua visita e de todos os que fazem o favor de nos seguir.
Este ano mantivemos um número aceitável de posts (cerca de 50, e como é complicado manter um blog sobre nudismo em Portugal com alguma regularidade de artigos relacionados com nudez) e conseguimos aumentar o número de visitas (de 77000 para 236000, com uma média de cerca de 400 visitas por dia).
No início quando criámos este blog não pensávamos ter tantas visitas, mas agora que chegámos até aqui gostaríamos de conseguir mais. Talvez seja difícil, mas será uma meta a tentar.
Continuamos a ter ideias sobre alguns artigos que gostaríamos de publicar, e melhorias que achamos que poderíamos fazer, haja tempo e habilidade informática para as pôr em prática.
Continuamos a achar que os nudistas portugueses não nos visitam muito, mas se estamos enganados durante o próximo ano terão oportunidade de demonstrá-lo, e ainda existem pessoas que não perceberam que esta página não está relacionada com nenhuma escolha sexual, nem está virada para encontros de carácter sexual, e como tal todos aqueles que tentarem através da nossa página fomentar esse tipo de situações continuará a ser bloqueado. Por enquanto vamos continuar a andar por aqui a colocar a nossa opinião sobre o nudismo em Portugal e arredores (sendo os arredores o resto do mundo), e a sermos críticos quando tivermos que ser. Mas não se esqueçam que esta é uma página em que expomos uma opinião, que pode até não ser a vossa, mas sintam-se livres de a comentar ou discordar, mas com educação, pois o pior que pode haver são comentários baixos e sem educação (também já apanhámos, felizmente poucos). E quem quiser ver algum tema a ser tratado por nós, basta solicitá-lo que nós se pudermos o faremos.
Obrigado pela confiança.

sábado, 27 de agosto de 2011

Nota dos Administradores

Como ainda existem pessoas que julgam que esta nossa página é de carácter sexual, resolvemos fazer algumas alterações e retirar a página dos anuncios, visto que recebíamos alguns mas de pessoas que procuravam encontros sexuais, sendo assim estamos a mudar algumas coisas, adicionando mais algumas páginas.
Temos mais ideias para tentar concretizar, desde que não tenhamos impedimentos informáticos, até porque não somos nenhuns especialistas, e às vezes o que idealizamos não é de fácil concretização numa página de blog.
Quando começámos com este blog foi com a intenção de manifestar a nossa opinião e ideias sobre o nudismo , e os assuntos apresentados nele são todos relacionados com o nudismo ou com a nudez, no entanto dado a quantidade de visitas que passámos a ter, achamos que poderíamos apresentar uma página do blog onde apresentássemos outros assuntos que não fossem de nudez, pois um nudista é uma pessoa normal e também tem opinião sobre aquilo que o rodeia, como tal criámos a pagina Extras onde iremos precisamente manifestar algumas dessas opiniões, tentando evitar alguns assuntos como política e desporto.
Vamos experimentar a ver no que dá, se não resultar poderemos sempre voltar ao início.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Que belos dias de praia...

Parece mentira, dado o tempo que temos agora, mas é verdade, que belos dias de praia temos apanhado nas últimas semanas.
Dias sem muito calor com bom mar (coisa rara no Meco)que até dá para fazer uns bons banhos com as crianças, sem que haja o medo das ondas, com bastante nudismo em que predomina o nudismo familiar com bastantes casais e algumas famílias. Até a não presença do vento tem ajudado.
Pena que este ano só o elemento masculino do casal tenha oportunidade de estar na praia com os filhos, estando o outro elemento a trabalhar, o que cria algumas situações engraçadas, pois várias vezes as pessoas ficam a olhar pensando sabe-se lá o quê, dado a situação que vêm de um pai sozinho numa praia de nudismo com os filhos.
Às vezes torna-se um pouco desagradável, dado que costumamos passar as férias como família e este ano não é possivel, mas sempre dá para observar o dia a dia de uma praia de nudismo.
Embora o Meco este ano esteja muito melhor em relação ao nudismo, pois já não é preciso andar muito para poder usufruir do bronzeado completo, contínuamos a constatar um certo afastamento das pessoas, mantendo-se algo solitárias ou algo introvertidas, podendo contar-se pelos dedos de uma mão a quantidade de pessoas que se conhecem fora da praia e que se encontram normalmente no Meco.
A nudez cria alguma desconfiança, que até seria natural entre nudistas e têxteis, mas que não deveria existir entre nudistas, mas muitas vezes as pessoas ainda pensam - Aquelas pessoas estão a olhar para mim, ou a olhar para mim?, sendo qualquer um dos casos depreciativo para elas, mas muitas vezes as pessoas olham só porque se cruzam fora da praia numa vila próxima e estão a pensar se devem ou não cumprimentar, ou então porque acham que talvez conheçam aquelas pessoas de outro lugar mas não se lembram de onde, ou porque alguém se parece muito com um/uma amigo/a e se fica a pensar se não serão família.
Pena que ainda se pense que se necessita de pertencer a alguma organização naturista para que se possa socializar numa praia de nudismo, que bom que seria que se pudesse só falar com as pessoas e quem sabe até poder criar algum laço de amizade fora da praia. Por incrível que pareça em 17 ou 18 anos de nudismo, só socializámos com outros nudistas numa praia em Espanha, e alguns até eram portugueses. Ainda pode ser que os tempos mudem.
Em relação a este tempo, esperemos que esta semana ainda melhore para que possamos ir alguns dias, que serão os últimos, e quem sabe poder ir já em família no fim-de-semana.

sábado, 13 de agosto de 2011

Pensamento nudista


"A primeira vez que praticar naturismo/nudismo ficará sempre em sua memória como um momento especial - a transgressão ousada de profundas restrições enraizadas, criadas através de uma vida de doutrinação de que o corpo deve estar sempre coberto.

A partir desse ponto, você vai perceber por que tantas outras pessoas "comuns" descobriram os poderes do naturismo/nudismo - o profundo sentimento de liberdade e o prazer de vestir absolutamente nada."

Gregers Moller


De www.nakedswim.co.uk
Tradução livre Casaisnudistas

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Um oásis no deserto

Conforme escrevemos, e como o tempo melhorou bastante, considerando a chuva de Sábado, no Domingo passado fomos até à praia do Salto junto a Porto Covo.
Foi levantar cedo, pegar na trouxa e seguir caminho até o Alentejo.
Com o GPS ligado, percorremos as duas horas de caminho com alguma calma, não evitando algumas vezes as perguntas - Para que praia é que vamos? ou então - Ainda falta muito para chegarmos à praia?, mas finalmente chegámos.
Numa zona em que as praias são muito semelhantes até mesmo em termos de acessos, vale a placa com o nome da praia e com a indicação do tipo de praia que é, que se consegue ver da estrada, para nos indicar que estamos no sítio certo.
Depois de estacionarmos o carro, num pequeno parque, onde não tivemos dificuldades de maior por termos chegado cedo (existe um parque maior na praia do lado), descemos as escadas e deparámo-nos com uma praia algo pequena mas muito acolhedora, com o mar não muito bravo, muito devido às rochas que ajudam a cortar as ondas (estamos habituados ao mar do Meco), e com umas bicas de água doce que vem da falésia (será potável?).
Já se encontravam na praia algumas pessoas, e ao longo da manhã muitas mais foram chegando.
Nós montámos as nossas coisas e começámos as nossas actividades normais, com jogos e brincadeiras, mas à medida que o tempo passava, mais gostávamos de estar naquela praia, pois fomos reparando que não existia a presença de texteis, só alguns jovens que acompanhavam adultos (compreensível - altura da puberdade e da identidade), e alguns toplesses em grupos nudistas, mas o que mais nos agradou foi o nudismo familiar que se presencia nesta praia, pois cada grupo que chega é quase sempre uma familia inteira com pais e filhos e até madrinhas e padrinhos, além de que toda a gente se conhece o que indica uma presença contínua das pessoas nesta praia ao longo dos anos, havendo situações de pessoas que ao chegarem à praia davam uma volta para cumprimentarem os conhecidos que se encontravam nela, ou então os jovens que se juntavam todos no mesmo local para jogarem.
A paisagem é agradável e o incómodo que os poucos mirones que aparecem na falésia provoca é minimo.
Gostaríamos de ter registado alguns momentos nossos e paisagens em imagem mas pensámos que a presença de uma máquina fotográfica manuseada por pessoas estranhas (afinal era o que nós eramos para eles), poderia causar alguns equívocos, e como tal não o fizemos.
No entanto ficámos fãs e não vamos deixar de visitar novamente esta praia, e quem sabe até passarmos um tempo nas próximas férias, pois com uma praia nudista bastante acolhedora, em que a distância do carro à praia são umas escadas, com nudismo predominantemente familiar, é quase como que um oásis num deserto.
Se não fossem as duas horas de caminho...

sábado, 6 de agosto de 2011

Os desejos de todos os anos


Quando começa a chegar a altura das férias, existem sempre desejos de viagens a fazer e sítios a visitar.
Alguns concretizáveis e outros que são sempre sonhos um pouco mais difíceis de alcançar.
Já houve alturas em que conseguimos marcar os locais a ficar com antecedência, podendo escolher as datas que nos convinham para passar as férias, tendo visitado belos sítios nudistas, como foi o caso de Odeceixe na Costa Vicentina e do parque de campismo de Almanat em Espanha. Ultimamente as coisas não têm sido tão fáceis de concretizar.
O ano passado pensámos em ir para Costa Natura, pois gostaríamos de visitar este resort e achamos que seria muito agradável, mas dado que só tivemos a certeza dos dias de férias mesmo próximo da altura, já não foi possível fazer a reserva - para Almanat, também seria difícil (gostámos tanto que queremos voltar) pelas mesmas razões, como tal ficámos pela praia do Meco.
Este ano pensámos em tentar qualquer coisa de novo, mas no nosso país, e por isso pensámos em ir algum tempo para o Monte O Barão, pois talvez fosse algo muito parecido com o Camping Almanat mas sem a praia, mas sempre poderíamos também visitar uma praia que temos muita vontade de ir que é a praia do Salto.
Mas mais uma vez devido a incompatibilidade nas nossas férias ficou tudo sem efeito, pois não tinha cabimento ir um membro do casal com os filhos para o Monte O Barão, ficando o outro a trabalhar, trocando mais tarde - assim voltamos a tentar gozar a praia no Meco na medida do possível aos fins-de-semana em família e talvez alguns dias da semana, um de nós com os filhos.
No entanto este Domingo vamos tentar ir até à praia do Salto, assim o tempo esteja bom.
Quanto aos sonhos mais difíceis de concretizar temos o Club Orient em St. Martin nas Caraíbas, e o resort Euronat, em França.
Quem sabe um dia…

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

As modas


No início do Verão, num programa informativo de um canal de televisão, convidaram uma especialista de moda (?!?), para explicar qual a moda para o Verão deste ano, quer para o dia-a-dia, quer para a praia, e as ideias apresentadas deixaram-nos um pouco perplexos.
Começou por dizer que a moda para este ano para sair durante o dia e noite, deveria ser de roupas frescas (claro é Verão), e que as mulheres poderiam usar e abusar dos calções e saias curtas. E quando foi questionada sobre a idade com que se poderia usar mini saias e calções curtos, informou que este tipo de roupa poderia ser usado sem problema até aos sessenta anos (será que está tabelado?), pois um corpo bem cuidado não apresentaria problemas em ser mostrado até essa idade, mas em relação à praia a exposição do corpo seria mais complicada, pois a moda para este ano não contemplaria a nudez nem a utilização de tanga ou fio dental - pois este tipo de exposição só seria para o recato da nossa casa - mas sim o uso de biquíni (de preferência com calção), fato de banho completo ou triquini.
E é aqui que nós dizemos que algo não bate certo, então pode-se usar roupas frescas e calções e mini saias até os sessenta anos, mas na praia já não se pode expor o corpo? Nem pessoas mais novas?
Isto das/dos especialistas de moda que dizem quais são as tendências do que se deve vestir para o ano tal, sempre nos causou muita estranheza. É algum curso que se tira, um dom, ou as pessoas um dia levantam-se da cama e dizem que a moda para este ano é toda a gente vestida de amarelo?
Para nós isto de especialistas de moda não passa de um aproveitamento para um negócio, pois geralmente estes especialistas ou são estilistas que dirão que a moda é precisamente aquela que eles/elas desenharam, ou então são proprietárias de lojas de roupa que dirão que a moda são as roupas que a sua loja comercializa, se for um pronto-a-vestir, ou os biquínis e fatos de banho de um certo tipo se tiver uma loja de roupa de praia. Ou seja tudo o que possa ajudar no negócio. Neste caso parece-nos que a especialista tinha um negócio de roupa de praia.
Para nós é-nos indiferente, pois quando vamos à praia é para fazer nudismo - não nos preocupamos se estamos conforme a moda ou não, e mesmo se formos a uma praia têxtil usamos os mesmos biquínis e calções que já temos há muitos anos e que continuam bons devido ao pouco uso.
Quando chega a esta altura, temos amigos que andam sempre preocupados em procurar o biquíni de cor X ou os calções da marca Y, para poderem usar as últimas tendências, e estarem sempre actualizados em relação à roupa de praia.
No entanto existe algo que não se muda mesmo que a cor da moda ou o estilo de biquíni ou calções mude todos os anos, que é o nosso corpo – esse mantém-se sempre o mesmo.
Como tal, nós como nudistas, estamos sempre na moda.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Nudismo - Direito ou provocação

Debate apresentado no programa da tarde, do dia 13/07/2011, na SIC, com alguns convidados, inquérito de rua e participações por telefone.
Muito bom para desmistificar algumas situações e para mostrar que o nudismo/naturismo é acima de tudo uma filosofia de vida e não exibicionismo.
Muito bom programa e grande passo para o nudismo/naturismo.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Finalmente, praia.


Não, não são férias, pelo menos não para todos, pois enquanto um está de férias com as crianças o outro está a trabalhar, e mais tarde os papeis irão inverter-se, mas é o nosso contributo para saírmos da crise, pois assim uma pessoa do agregado está sempre a trabalhar e, infelizmente as férias este ano dificilmente serão passadas em familia, mas é o que temos. Mas voltando ao titulo deste post, finalmente praia porque no Domingo passado conseguimos ter o nosso primeiro dia de praia este ano, e claro o destino foi o Meco. As previsões apontavam para um dia com o céu muito nebulado, mas como no Sábado a previsão tinha sido a mesma e depois o dia tinha sido bom, resolvemos arriscar - não foi o ideal, mas também não foi mau.
O dia estava com um vento um pouco frio, mas a temperatura do mar até estava agradável, mas da parte da tarde levantou-se mais vento e para nós isso fez terminar o primeiro dia de praia. (O Meco é uma praia muito boa, mas para nós tem dois defeitos - o vento que se costuma levantar e o mar forte que mesmo com bandeira verde nos assusta, e nos provoca algum receio). Mas o dia até foi bem passado com as crianças a gostarem, e nós também ficámos agradados, pois reparámos que houve algumas mudanças no Meco em relação ao que vimos no ano passado, e que aqui manifestámos.
Para começar, o Meco já tem uma placa informativa da praia que é, e que alerta as pessoas para o que podem encontrar, o que já é um grande avanço dado que antes tinha uma placa em madeira escrita à mão e umas pedras que tentavam demarcar a praia, No entanto ao olharmos para a placa surgiu-nos a questão - onde começa a praia, será onde está a placa ou mais para a frente? (Nós costumamos ficar na zona da água doce que cai da falésia e da argila, e esperamos que estejamos já dentro da zona nudista). Este passo que foi dado já é um grande passo, mas se calhar o próximo poderia ser uma placa mesmo no meio do areal a informar que a partir daquela zona se pode encontrar nudez total para que as pessoas possam saber o que vão encontrar e se mesmo assim querem ir para essa praia.
Outra das mudanças em relação ao ano transacto, foi reparar que a nudez parece ter voltado para o locais mais perto da entrada da praia, coisa que o ano passado não aconteceu, pois parecia que a praia de nudismo estava cada vez mais a ser empurrada para longe, o que fazia com que nós tivessemos de andar mais - esperamos que esta situação seja para manter.
Também reparámos da presença de vários casais a praticar nudismo e menos singles, o que demonstra uma maior têndencia para o nudismo familiar.
Todas estas mudanças mais o facto de haver menos texteis na zona nudista, pode demonstrar uma mudança de atitude e mentalidade para quem frequenta a praia do Meco, o que indica um avanço importante. Esperamos que seja para manter. Nós gostaríamos que tal acontecesse.

domingo, 3 de julho de 2011

Pedalar (quase) nu pelo ambiente


Devido a afazeres profissionais, só agora nos foi possível vir comentar o que se passou no fim de semana passado.
O que estava previsto acontecer era um evento em que se iria pedalar nu pelo ambiente, evento que acontece em várias partes do mundo sempre com grande cobertura, mas sem grandes proibições. Ora o que realmente se passou foi o evento pedalar quase nu, ou o mais despido possível pelo ambiente, isto porque a polícia resolveu fazer cumprir a lei precisamente neste ponto da nudez naquele próprio dia (quando nós todos os dias os vemos fechar os olhos a outras situações bem mais graves, mas que dão mais trabalho e envolvem grupos mais fortes). Nós por acaso até achámos estranho a informação que circulava nos dias anteriores ao evento que indicavam que não haveria qualquer tipo de problema, inclusive na ante-véspera um canal de televisão informava que a policia não se iria opor nem deter ninguém que se apresentasse nu, ao que pensámos que afinal tinha havido um avanço significativo na mentalidade das pessoas, visto que já se tinha colocado a questão da nudez ser permitida, mas condicionada a alguma queixa feita na altura. Mas eis se não que na véspera do evento a polícia vem informar de que afinal a nudez não será permitida porque a lei não permite e neste dia até vamos fazer cumprir a lei, mas principalmente porque pode haver crianças presentes e essas não podem ver as pessoas nuas. Com isto não queremos que as leis não sejam cumpridas, no entanto em algumas situações pontuais se abrem excepções, e que em alguns casos se transformam em regras, como no caso de festas e festivais em que a lei do ruido deixa de ser aplicada e a polícia até é paga para estar presente. Em relação às crianças não puderem ver nudez, é chamada a desculpa fácil, dado que as crianças devem conhecer um  corpo nu pois concerteza já se viram, além de que geralmente neste tipo de manifestações existe sempre algo utilizado para marcar uma posição o que neste caso seria a nudez, o que até poderia ser explicado às crianças pelos adultos. Mas se o caso fosse realmente a nudez poder ser vista pelas crianças, então as autoridades deste país teria muito que fazer ao proibir as televisões, os jornais e as revistas de mostrarem a nudez nos seus programas ou nas suas páginas, mas se calhar nesses casos ja é considerado normal e até contribui para o desenvolvimento das crianças. Ouve quem dissesse que o pedalar de biquini já foi um avanço (???), e que para o ano poderia ser melhor, mas isso só poderá acontecer se a lei mudar ou as mentalidades se alterarem radicalmente. Esperamos estar cá para o ver.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Chegou o Verão


Hoje pelas 18.16 h. começou o Verão, e com ele espera-se que também chegue o bom tempo que nos permita frequentar as praias como gostamos, despidos. Neste mês de Junho é sempre difícil frequentarmos as praias devido ao final das actividades lectivas das crianças que nos obriga (sempre com agrado) a estar presentes nas diversas actividades e festas de final de ano, mas a partir do próximo mês, se o tempo o permitir, iremos retomar o hábito das idas à praia, que ao que parece só se poderá fazer aos fins de semana, visto que este ano temos uma situação diferente pelo qual nunca passámos, pois devido aos nossos empregos estamos com as férias desencontradas, quando um está de férias o outro está a trabalhar e vice-versa (como se diz em Portugal, como o padeiro e a mulher a dias, que raramente se encontram), mas mesmo assim o nudismo estará presente sempre que possível, e quem sabe, até pode ser que entretanto, as coisas se alterem...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Dia Mundial do Naturismo - O Dia Seguinte


Notícia Bom Dia Luxemburgo
20/06/2011

A Federação Portuguesa de Naturismo assinalou este domingo o Dia Mundial do Naturismo com actividades culturais e desportivas e com uma acção de limpeza da praia do Meco, em Sesimbra, uma das sete praias oficiais para a prática de nudismo.
Além da apresentação do livro "Ser Natural", que decorreu ao final da manhã, a Federação organizou também diversas actividades desportivas, designadamente um torneio de petanca e um jogo de voleibol.
Segundo Maria Emília Paiva, porta-voz da Federação Portuguesa de Naturismo, "em Portugal há apenas sete praias oficiais, todas a sul do Tejo, e dois parques de campismo, um em Santiago do Cacém e outro em Budens, vila do Bispo, no Algarve, para cerca de 100 mil naturistas, nacionais e estrangeiros".
"Há mais 30 praias portuguesas de usos e costumes -- praias onde há habitualmente uma frequência naturista, mas que ainda não estão oficializadas", acrescentou, convicta de que Portugal poderia beneficiar muito, em termos turísticos, com uma maior oferta na área do naturismo.
"Assim somos nós que vamos passar férias no estrangeiro", lamentou.
Maria Emília Paiva lembrou ainda que, "aquando da última alteração da lei naturista, em Dezembro de 2010, foi apresentado um pedido para que sejam as próprias autarquias a reconhecer essas 30 praias como praias naturistas, de forma a evitar toda a tramitação burocrática que é necessária nestes casos".
As comemorações do Dia Mundial do Naturismo naquela que foi a primeira praia naturista de Portugal -- praia do Meco -, onde se juntam centenas de pessoas que se dedicam à prática do naturismo, muitas acompanhados pelos familiares.
Uma das queixas dos naturistas é justamente a falta de outros espaços para a prática do naturismo, que consideram claramente insuficientes para o elevado número de aderentes em todo o País.
Embora garanta que há cada vez mais pessoas a fazerem naturismo, Maria Emília Paiva reconhece também que o número de inscritos tem vindo a diminuir progressivamente.
"Neste momento a federação tem apenas cerca de 1.500 membros", admitiu, assegurando, no entanto, que a estrutura federativa vai continuar a lutar para que haja cada vez mais espaços disponíveis para a prática do naturismo.


Notícia Correio da Manhã
20/06/2011

Cem mil portugueses são naturistas

Emília Paiva, da comissão administrativa da Federação Portuguesa de Naturismo, criticou ontem os veraneantes que usam fato de banho por não respeitarem as áreas destinadas à prática do naturismo.
"Incomoda estar nu rodeado de pessoas vestidas, e os nossos associados queixam--se de que são alvo de bocas e de insultos quando estão em praias que por lei são destinadas a pessoas que não usam fato de banho", denunciou. Em Portugal, há cem mil adeptos do naturismo.
Ontem assinalou-se o Dia Mundial do Naturismo, com várias iniciativas na praia do Meco (Sesimbra). O Meco foi aliás a primeira praia portuguesa aprovada como naturista, já lá vão 16 anos.
"Há mais de vinte anos que praticamos naturismo, mas só nos sentimos à vontade no estrangeiro", referiu José Monteiro, de 68 anos, que esteve no Meco com a mulher, Fernanda, de 64 anos. "É aborrecido ter pessoas a olhar fixamente para nós com olhar de reprovação", explicou Fernanda.
Emília Paiva referiu que "em Portugal apenas há sete praias oficiais, quando em Espanha são 400. Em França, Cap d'Agde é uma autêntica cidade para naturistas. No Verão, é frequentada por 50 mil banhistas que vão ao banco ou ao supermercado sem roupa".

Nota dos casaisnudistas: Nós compreendemos que as declarações prestadas foram no ambito do naturismo e daí se falar muito em naturistas, no entanto mantemos as nossas dúvidas no número de naturistas que dizem existir. Dizer que toda a gente que está presente nas praias, nomeadamente no Meco é naturista e afirmar que em Portugal existem 100 000 naturistas é estar a esconder a realidade. O que existe em Portugal são 100 000 nudistas e naturistas assim como as pessoas que frequentam as praias para se despirem são também nudistas e naturistas, e enquanto as pessoas com algum tipo de responsabilidade em associações ligadas a esta filosofia, não o reconhecerem não conseguiremos fazer a união necessária para que o número de nudistas/naturistas cresça, para que aumente o número de praias legalizadas e com condições, conforme todos gostaríamos.

domingo, 19 de junho de 2011

Dia Mundial do Naturismo

Num dia em que se comemora o Dia Mundial do Naturismo, foram efectuadas várias actividades em algumas praias deste país, tendo a SIC dado algum relevo, no seu jornal da noite, ao nudismo na praia grande no Algarve. Registámos com agrado a divulgação deste dia dedicado também ao nudismo, por uma estação de televisão no seu bloco noticioso principal, assim como a forma como a peça é apresentada que mostra o nudismo sem tabus e falsas modéstias tapando o que os nudistas destapam. No entanto a peça tambem mostra as preocupações de todos os nudistas em ter condições de estacionamento (ou de proximidade entre o estacionamento e a praia onde se possa praticar nudismo), bem como outras condições que proporcionem mais bem estar aos frequentadores de praias de nudismo. Mostra também um fenómemo que se passa noutras praias, nomeadamente no Meco, que é o encolher da zona nudista de ano para ano, proporcionado pelos texteis.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Este Verão, largue o seu biquíni.


Hoje pela hora do almoço, quando o elemento masculino deste blog, ia na zona das Amoreiras, depara-se com uma menina a andar na rua de biquíni. A princípio foi apanhado de surpresa pois, não se está à espera de ver naquela zona as pessoas em biquíni ou fato de banho, mas depois lembrou-se de uma campanha publicitária de uma marca de cereais que está neste momento em Portugal, com campanha televisiva que diz: Este Verão, brilhe no seu biquíni – e que ao fim ao cabo diz às senhoras que se comerem estes cereais até poderão andar na rua de biquíni, que era o que esta menina estava a fazer.
Após a surpresa inicial, é engraçado ver a reacção das pessoas a este tipo de campanha - a menina andava com um cesto a entregar uns folhetos de desconto, mas havia quem até se afastasse como se tivesse receio de alguma doença, havia quem não parasse de olhar à medida que andava, quem olhasse com desdém, quem olhasse com uma expressão que indicava que estava tudo doido, e claro aqueles que paravam para poderem apreciar melhor. Os comentários que se ouvem por quem passa também é interessante, desde quem ache engraçado, quem critique andar de biquíni mas de sapatos, até às pessoas mais velhas que acham bastante mal a menina andar assim na rua. Infelizmente e para que não houvesse qualquer problema a menina trazia a acompanhá-la um segurança com uma camisola que o identificava como tal. (Infelizmente porque isto indica que as mentalidades e intenções muitas vezes não são as melhores)
Mas ao olhar para esta situação veio à imagem a recente proibição de usar roupa de praia nas ruas de Barcelona, e as possíveis implicações que isso poderá ter, não só no bolso das pessoas com multas mas também no nosso mundo nudista, pois é mais um passo no sentido da obrigação de tapar os corpos, talvez eles sejam apologistas do uso da burca (que nós não criticamos, mas que achamos que devem ser usadas nos seus países e não onde não existe tradição – mas isso levar-nos ia para outra discussão), por cá situações destas que podem causar estranheza e surpresa em zonas centrais onde não é costume tal acontecer, passam a ser normais quando estamos em zonas com praias perto, como é o caso de Cascais, Costa da Caparica e Algarve, em que muito naturalmente se vêem as pessoas com roupa de praia nas ruas, sem se achar estranho. E nós é que somos um povo fechado nestas questões da exposição do corpo (dizemos nós).
Parece que com os Portugueses estas coisas primeiro estranham-se e depois entranham-se.

Portanto nós ao vermos esta campanha resolvemos fazer a nossa própria campanha:


Poupe dinheiro nos biquínis e em cereais que supostamente lhe darão um corpo melhor, ponha de lado a moda para este ano (na nudez a moda não muda), exponha o seu corpo ao sol e liberte-se – o seu corpo agradecerá.

Coisas para fazer nua

Baseado no artigo 50 coisas para fazer nua, da revista NOVA, o blog casaisnudistas tentou aproveitar as melhores coisas para se fazer nua, de uma longa lista, que como é hábito tenta aliar a nudez com o erotismo. Nós optámos por fazer uma escolha e apresentar só aquelas coisas que têm a ver com a nudez e a libertação do corpo.


Escrito por Sarchel Necesio 

Atitudes para você curtir e exibir seu corpo - sozinha, com o marido ou namorado e até com as amigas
De uma ingénua arrumação de armário com as amigas a um jantar nudista. NOVA seleccionou uma lista de atitudes que vão fazer você conhecer, aproveitar e exibir cada curva do seu corpo. Falta coragem para se despir? Vale começar a ousadia com topless, mas não perca tempo e comece já a curtir como veio ao mundo.

Para fazer sozinha

- Lave roupa nua. Todas as suas peças estão sujas mesmo...
- Actualize seu status no Twitter e no Facebook. A parte mais divertida é que os seus 450 amigos jamais saberão que faz isso como veio ao mundo.
- Dance o mais novo hit de Beyoncé em frente ao espelho.
- Pinte as unhas. Estar totalmente despida fará você se sentir em um spa, mesmo dentro do quarto.
- Depois do banho, seque o cabelo antes de colocar a roupa dançando ao som de suas músicas preferidas.
- Trate da lida da sua casa – limpe, lave, passe – e verá que as actividades lhe parecerão mais leves.
- Assista a uma aula de pilates ou de ioga pela internet e repita os movimentos. Além de aproveitar os benefícios do momento zen como veio ao mundo, não se vai distrair com o corpo dos outros.
- Tome café da manhã antes de abrir o guarda-roupa. Assim evita sujar aquele vestido novo e divino.
- Compre um edredom super-macio ou lençóis de seda, enrole-se e tire a melhor soneca da sua vida.
- Ligue o chuveiro no extra-quente por alguns minutos, feche a porta e quando a casa de banho estiver cheia de vapor, e tenha sua sauna particular.
- Faça aquelas ligações telefónicas para resolver os assuntos entediantes que vem adiando há séculos. Ao estar nua a sua tarefa ganhará um ar, no mínimo, inusitado.
- Tome uma taça de vinho enquanto belisca cubinhos de queijo.
- Teste novas técnicas de maquilhagem. Com o look, nude, vai ser fácil ver se a produção realmente combina com você.
- Desfile pela casa com seu mais recente sapato de salto alto - e somente com ele. Além de se habituar ao seu corpo nu, é o momento perfeito para treinar seu gingado sexy.
- Leia seu romance preferido.
- Arrume a sua caixa de fotos antigas (e vai-se convencer de que está mais bonita e sexy hoje).
- Regue as plantas - se a água espirrar em você, não terá problema.

Para fazer com a irmã, as primas, as amigas

- Marquem uma limpeza de Outono ao guarda-roupa. Experimentem as peças umas das outras e palpitem sobre o que já não usam e o que fica.
- Se puderem apanhem um pouco de sol, evitando marcas de biquíni. Lógico que na piscina da casa de alguma amiga onde nenhum curioso espertinho e oportunista as possa observar.
- Marque uma ida à praia com as suas amigas e liberte-se de preconceitos. Lembre-se que é mais fácil fazê-lo com outros do que sozinha, até porque podem sempre brincar com a situação.
- Marquem depilação juntas. Mesmo que cada uma fique numa maca separada por biombos, você pode conversar com elas e, assim, ter apoio moral se quiser tirar todos os pêlos. Pode até desafiar as colegas a escolherem um formato ousado, como coração ou flor.

Para fazer com um homem

- Contem quantos sinais cada um tem no corpo.
- Estiquem-se no sofá para ver televisão.
- Liguem o som bem alto, diminuam as luzes e transformem a sala numa discoteca. Dançar nus também é agradável.
- Que tal um mergulho nudista? Numa praia perto de si. Aproveitem.
- Dormir nus sem nadinha entre vocês é uma experiência única.
- Joguem strip-poker ao contrário. O vencedor põe uma peça de roupa.
- Faça uma pose qualquer e peça a ele que desenhe seu retrato. Depois será sua vez.
- Se tiverem possibilidade façam pinturas corporais um ao outro.
- Joguem jogos de consola juntos. Experimentem jogar jogos de movimento, estilo Wii, todos nus. É divertidíssimo.
- Convide-o para um jantar nudista em casa.

Você tira a roupa sem problemas?
A psicóloga Denise Greenaway, afirma que a auto-imagem e a nudez estão intimamente ligadas. "Quem não fica confortável ao tirar a roupa - em ambientes seguros, como ao lado do parceiro ou de amigas - provavelmente não se dá muito bem com o próprio corpo." Está neste grupo? Denise sugere que se dispa e dance em frente ao espelho... até cair no chão de tanto rir!

Algumas das coisas que aparecem nesta lista foram adaptadas por nós e outras parecem mais brincadeira, mas nudez também é divertimento e se no fim a ajudar a se soltar, aproveite.